terça-feira, 5 de abril de 2016

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Rio de Janeiro, exemplo de sustentabilidade?

Ontem li uma notícia na internet que o Rio de Janeiro e mais 2 cidades brasileiras (São Paulo e Belo Horizonte) são finalistas de um concurso promovido pela ONG WWF chamado We Love Cities. Calma, ainda tem mais. O prefeito do Rio de Janeiro está pedindo nas redes sociais que os cariocas votem na cidade que é um exemplo de sustentabilidade. Aí eu pensei: "Só pode ser piada né? E de muito mau gosto!"

O critério de escolha das cidades finalistas foi o seguinte: 13 países foram convidados a reportar dados relevantes, planos e ações em uma plataforma de registro de carbono para cidades, reconhecida internacionalmente (o Carbonn) e administrada pelo ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade). Porém, na minha opinião, o conceito de cidades sustentáveis vai muito além de apenas mensurar dados referentes ao carbono.

Para uma cidade ser sustentável precisa de um plano diretor e políticas públicas que preservam e respeitam o meio ambiente. Resumidamente abrange aspectos de saneamento básico para toda a população de qualidade, eficiente e sem impactos ambientais negativos; gestão integrada de resíduos sólidos que possua coleta, transporte, tratamento e disposição final eficientes; plano de mobilidade urbana que favoreça o uso de transportes públicos que atenda a população no seu todo; entre outros.


"O Programa das Nações Unidas para Cidade Sustentável estabelece que cidade 
sustentável seja uma cidade onde as realizações no desenvolvimento social, econômico e físico 
são feitos para durar. Uma cidade sustentável tem uma fonte duradoura dos recursos naturais 
dos quais depende o seu desenvolvimento."

(O conceito de cidade sustentável e o problema das inundações nas áreas urbanas)

Agora eu me pergunto: Onde o Rio de Janeiro, e até mesmo São Paulo e Belo Horizonte, se encaixam nesse conceito?

Sinceramente, para que essas cidades cheguem nesse nível muito trabalho deve ser feito ainda, admito que já foi pior, mas hoje não chega nem perto de ser sustentável. O critério utilizado pelo concurso poderia ter sido mais abrangente e elucidador dos fatos referentes ao estado real das cidades.

Peço que vocês pensem se realmente o Rio de Janeiro merece vencer esse concurso como o "querido" prefeito disse, logo ele que deveria estar mais inteirado e informado da situação atual da nossa cidade. Parece ser o mais cego...
















Até a próxima!



quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Nexus - Water, Energy and Food Security

Na primeira vez que li o termo Nexus - Water, Energy and Food Security pensei em inúmeras definições, possibilidades e propostas por meio desse conceito. Resolvi pesquisar mais a fundo e me encantei com a toda a teoria que o envolve, mesmo que talvez não funcione sempre por depender de diversos fatores que falarei mais abaixo. Porém, se houver empenho dos participantes torna-se uma das mais brilhantes ideias já pensadas, na minha opinião.

Tudo começou em novembro de 2011 quando o Governo Federal Alemão organizou a Conferência Internacional The Water Energy and Food Security Nexus – Solutions for the Green Economy

O Nexus é como os três sistemas, energia, água e alimentos, se cruzam e se interconectam. Acredita-se, no Nexus, que as ações relacionadas a um sistema podem afetar um ou ambos os sistemas. 

Os nossos sistemas de energia, água e alimentos estão intimamente ligados e, portanto, devem ser geridos e governados de forma integrada para atender de forma eficaz às necessidades de uma população mundial em constante crescimento. Para alcançar a meta de planejamento integrado, política e gestão, temos que aumentar a consciência sobre como esses três sistemas se cruzam.

Os sistemas interagem da seguinte forma: Nós precisamos de água para produzir alimentos, precisamos de água para a energia, precisamos de energia para produzir alimentos, precisamos de energia para tratar e mover a água, entre outras interconexões. 

  • O sistema de alimentos compreende as atividades, recursos e pessoas envolvidas em trazer comida  do campo para as nossas casas. 
  • O sistema de água fornece água para o consumo humano e trata a água residual para a saúde pública e para a proteção ecológica.
  • O sistema de energia inclui as etapas necessárias para gerar, transmitir e distribuir a energia elétrica. Os combustíveis utilizados nos transportes também fazem parte do sistema de energia.
*Clicar na Imagem para ampliar
O problema é que os recursos são muito raramente tratados ou geridos de uma forma que valoriza suas interconexões. Decisões políticas e de negócios são feitas, geralmente, de forma isolada. É fato que adotar a abordagem Nexus em grande escala é um desafio, uma vez que o nosso conhecimento é limitado em relação as interações desses três sistemas. Porém, uma abordagem Nexus fornece mais flexibilidade para enfrentar desafios complexos, como o esgotamento dos recursos naturais e a adaptação às mudanças climáticas. A mudança só pode acontecer se os decisores políticos, os empresários e os consumidores entenderem melhor essas interconexões.

Para conhecer exemplos de casos bem sucedidos da abordagem Nexus e entender melhor o assunto acesse este documento de apoio: Food, Water and Energy: Know the Nexus.

Até a próxima leitores e qualquer dúvida ou crítica deixem nos comentários ;)



sexta-feira, 26 de julho de 2013

Quando a imagem diz mais que as palavras... (19)


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Hidroponia - Uma alternativa de cultivo sustentável

A hidroponia é uma técnica que surgiu por volta do ano de 1700, porém ela só se tornou técnica de cultivo comercial recentemente. Apesar de ser uma técnica relativamente muito antiga, o termo hidroponia só foi utilizado pela primeira vez pelo Dr. William F. Gericke, em 1930. O termo hidroponia é de origem grega: hydro = água e ponos = trabalho, ou seja, trabalho em água sem utilização do solo.

A hidroponia é considerada uma técnica alternativa de cultivo, onde não há a utilização do solo, ou seja, as plantas não crescem fixadas no solo. São utilizadas soluções nutritivas que contêm todos os nutrientes essenciais para o desenvolvimento da planta. O cultivo é geralmente feito dentro de estufas. 



Existem diversos tipos de sistemas de cultivo hidropônicos que se diferem quanto à sustentação da planta (meio líquido ou substrato); ao reaproveitamento da solução nutritiva (circulantes ou não circulantes) e ao fornecimento da solução nutritiva (contínua ou intermitente). 

Vale ressaltar que a escolha do sistema de cultivo hidropônico depende das condições locais, da planta a ser cultivada, dos materiais disponíveis e da viabilidade econômica. O principal sistema hidropônico utilizado é o de Fluxo Laminar de Nutrientes (NFT). É uma técnica que utiliza um sistema onde as plantas crescem com o seu sistema radicular em um canal de cultivo com solução nutritiva (água + nutrientes) circulando intermitentemente em intervalos bem definidos e controlados por tempo. Os outros sistemas são: a aeroponia, a piscina ou floating e o cultivo com substratos.



Atualmente, quase todas as espécies vegetais podem ser cultivadas via hidroponia, porém é necessário (como já dito anteriormente) escolher com atenção o tipo de sistema que irá utilizar para determinada espécie, a melhor opção de solução nutritiva e a viabilidade econômica, uma vez que a implantação do cultivo hidropônico demanda altos custos.

O cultivo hidropônico comercial tem sido usado especialmente na produção de alface e tomate, seguidos de pimentão, pepino, morango, melão, plantas ornamentais, medicinais e aromáticas, além de outras hortaliças folhosas.

As principais vantagens da hidroponia são: maior uniformidade da produção, maior produção por área, uso racional de água e fertilizantes, menor uso de agrotóxicos e menor degradação dos solos, devido a sua não utilização. Além disso, uma produção em ambiente controlado apresenta-se como uma alternativa para o produtor agrícola que vive em um cenário atual de economia competitiva e globalizada. A hidroponia, um exemplo de sistema de cultivo protegido, permite uma redução de perdas e um aumento da produtividade de diversas culturas.

E por último deixamos um vídeo para vocês leitores que se interessaram pela técnica e que gostariam de fazer em suas próprias casas.


Até a próxima!

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terça-feira, 4 de junho de 2013

A mudança começa em cada um de nós

Com a comemoração da Semana de Meio Ambiente estive pensando nesses últimos dias sobre o que tenho feito de fato para gerar alguma mudança concreta no pensamento das pessoas e ajudar o mundo a ser mais ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável. Será que o simples fato de eu escrever para o blog altera alguma coisa? Estou fazendo realmente tudo que posso? Estou sendo uma agente de mudança?

De tempos em tempos me faço essas indagações e acredito que todos deveriam fazer. E quando penso nisso não é somente no meio ambiente físico, mas principalmente, penso no socialmente justo que muitos pregam e não cumprem e que acredito ser uma das nossas maiores lutas atualmente.


Pensando nisso, lembrei de um vídeo que vi a um tempo atrás do Projeto The Story of Stuff (A História das Coisas) chamado The Story of Change (A História da Mudança). Acredito que a grande maioria conheça o projeto. Para os que não conhecem, segue o link de uma postagem nossa que fala um pouquinho sobre ele (http://blogecoando.blogspot.com.br/2012/04/de-onde-vem-e-para-onde-vai-tudo-o-que.html). 

Nesse vídeo, The Story of Change, a ambientalista Annie Leonard, umas das fundadoras do projeto, enfatiza que cada um de nós deve agir e não ficar só no discurso bonito sentado nos sofás de nossas casas. Cada um de nós pode ser um agente de mudança e na sociedade cada um terá um papel diferente e de mesma importância para a mudança. E o mais importante precisamos voltar a ser cidadãos antes de sermos consumidores. 

Por fim, ela fala de três passos importantíssimos de como podemos fazer a mudança em nossa sociedade atual. Em primeiro lugar, precisamos de uma grande ideia de como as coisas poderiam ser melhores. Em segundo lugar, precisamos do compromisso de trabalhar juntos. E em terceiro lugar, precisamos que todos que compartilharem essa ideia mantenham-se ativos, cada um exercendo o seu papel.

Eu sei que isso não é simples e não é fácil, mas acredito que só poderemos realmente fazer algo se nos movermos e isso deve começar com cada um nós. Simples ações diárias já fazem a diferença. E se indagar sempre se o que estamos fazendo realmente nos traz algum retorno é uma melhoria contínua das nossas ações. 

Nessa Semana do Meio ambiente que se inicia, pense no que você tem feito, e no que você ainda poderá fazer, para que essa semana cumpra o seu significado e não passe apenas como uma data comum em que as pessoas lembram dela uma vez por ano.

Segue abaixo o vídeo The Story of Change para quem queira assistir. Use o recurso de legendas (Subtitles) do YouTube.


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